E foi então que eu resolvi jogar tudo pro alto naquele dia.
Mesmo com a agenda cheia de coisas pra fazer, aceitei o convite e saí pra andar de bicicleta em plena quinta feira, às 10 da manhã.

Senti a brisa fresca do começo do outono, contrabalanceada pelos raios de sol quentinhos que atravessavam as folhagens das árvores, batendo no meu rosto.
Pedalamos e rimos. Muito. Atropelamos um cocô, que ficou impregnado nos pneus de uma das bikes.
Sorte? Com certeza!
Afinal, quantos adultos em idade produtiva você conhece que ousam andar de bicicleta num bairro arborizado de uma grande metrópole em pleno dia útil?
Vimos macaquinhos, apreciamos maritacas, fomos contemplados com minhoquinhas verdes que despencam das árvores e grudam em nossas roupas.

Há cerca de um ano, ouço do Leão de Judá (meu guia de outra dimensão) que o caminho mais curto para a abundância é a alegria e a diversão.
Só que na hora de colocar esta preciosidade de informação em prática… eu admito que dava uma amarelada…
Mas por quê?! (Eu mesma me pergunto
E respondendo a mim mesma):
Porque fomos educados e ensinados que temos que trabalhar duro, que o que é bom é difícil, que tem que haver luta, dor e suor. Que o que vem fácil, vai fácil.
Porque se eu me divertir demais, assim, no meio do dia, dá a impressão de que eu não estou cumprindo com meus deveres. De que estou sendo relapsa. Folgada. Desajuizada. Inconsequente.

Hoje, eu escolhi quebrar minhas regras. E seguir as dele. Sim, do Leão.
Voltei pra casa. Tomei sopa. Dei mais risada.
Brinquei com o gato. Afofei a cachorra.
Fiz torrada. Tomei vinho.
E à tarde voltei a trabalhar marquei salão.
Fui fazer a unha aqui perto de casa no salão de uma pessoa tão linda, que costumo dizer para meu grupo mais especial, o DreamPeak, que recebe a guiança do Leão: A Lu Gamboa é uma de nós, torre de amor e farol de luz, disfarçada de dona de salão.
Passei praticamente a tarde lá com ela.