É tempo de honrar a nossa história

Texto de 20/07/2017

Sugestão: leia ouvindo esta música (clique pra ouvir) 

Estamos hoje aqui por conta de nosso ancestrais.

Trazemos em cada um de nossos genes a memória genética de tudo o que várias de nossas gerações passadas vivenciaram, aprenderam, criaram. As lutas, os sofrimentos, as dores, as conquistas, os sorrisos e os a amores. Toda essa informação está impressa nas partículas da nossa existência neste planeta, o DNA

Honrar pai e mãe faz parte do processo de reconhecimento da sabedoria que nos rege, que nos dá movimento e que os habita.

Bert Hellinger, o criador das Constelações Familiares, diz que “os pais, ao darem a vida, dão à criança, nesse mais profundo ato humano, tudo o que possuem. A isso eles nada podem acrescentar, disso nada podem tirar. Na consumação do amor, o pai e a mãe entregam a totalidade do que possuem. Pertence portanto à ordem do amor que o filho tome a vida tal como a recebe de seus pais. Dela, o filho nada pode excluir, nem desejar que não exista. A ela, também, nada pode acrescentar. O filho é os seus pais. Portanto, pertence à ordem do amor para um filho, em primeiro lugar, que ele diga sim a seus pais como eles são – sem qualquer outro desejo e sem nenhum medo. Só assim cada um recebe a vida: através dos seus pais, da forma como eles são.”

O mesmo acontece a uma nação.

Agora vamos falar do nosso país, o Brasil.

Aqueles que aqui estiveram antes de nós, abriram caminhos, fizeram história, para que cada um de nós possa viver neste exato momento o que precisa viver.

Nossos antecessores pavimentaram, no sentido literal ou não, os caminhos que apoiam todos e cada um de nossos passos.

Reconhecer seu valor, honrar seu nome é o único caminho para que presente e passado façam as pazes, de modo que um futuro pacífico e abundante possa nascer.

Valorizar, aceitar, honrar e amar a nossa história é construir com os sentimentos mais nobres o ninho, o berço dos tempos vindouros.

E quem são estas personagens? Quem representa a ancestralidade histórica dos brasileiros?

São os Índios, Negros e Portugueses.

De que modo são vistos por nós? Como são tratados e retratados?

Será que eles são motivo de gratidão ou de desprestígio em nossa sociedade?

Configuram em nossas conversas cotidianas com o devido respeito que lhes cabe, ou são frutos de menosprezo, piadas e preconceitos?

Toda mudança importante é precedida de um ideal. Porque as ideias, antes de se materializarem, acontecem em nossas mentes. O Sonho procede a concretização.

Martin Luther King já dizia: “eu tenho um sonho”. Ele não dizia “eu tenho um plano, ou um projeto”.

São nossos sonhos a base da nossa realidade. A eles acrescentamos pensamentos, sentimentos, palavras e ações, que então começam a desenhar uma nova realidade.

Para que nosso futuro, como nação seja algo novo, leve, fresco e, sobretudo rico, próspero e abundante, é necessário que uma mudança conceitual, diária e interna seja implementada na nossa sociedade.

Foi durante um encontro entre amigos em um grupo de talentos criativos da Paula Quintão que ideia brotou em minha cabeça fez pulsar meu coração, enquanto conversamos sobre uma série de temas instigantes.

E assim nasceu este sonho, esta vontade de partilharmos e semearmos um futuro melhor ao nosso amado Brasil, às nossas famílias, à nossa nação e, por que não, à história pessoal de cada brasileiro.

Que cada um de nós se inspire na famosa frase de John F. Kennedy:

“Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.”

E que nós não apenas nos perguntemos o que pode ser feito, mas que também ousemos entrar em ação, seguindo nosso coração.

Já está na hora de sentirmos com a mente e pensarmos com o coração.

Minha colaboração neste sentido começa com o texto abaixo.

Ele foi criado e elaborado no intuito de ser lido, partilhado, sentido e vivido diariamente por cada brasileiro, em cada sala de aula, workshop, palestra, seminário, reunião entre amigos, encontro familiar ou rodada de negócios.

“Que neste encontro, nestas sementes de informação e partilha aqui espalhadas, nossos antecessores, na figura de cada índio, cada negro e cada português, que nos permitiram estar aqui agora, por sua vida, suas batalhas pessoais, seu legado e seu existir sejam reconhecidos, dignificados e honrados por cada um de nós aqui presente.

Gratidão aos que aqui estiveram antes de nós.

Gratidão aos caminhos que desbravaram.

Gratidão pelo privilégio de darmos continuidade a essa história.

Por nossa honra e glória.

E assim é”

Um país novo é, sim, responsabilidade de cada brasileiro.

E fico com o coração imensamente feliz em saber que juntos nós vamos construir uma nação honrada, com valores sólidos e digna de um futuro extraordinário.

Com amor,

Ana

 

 

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