Este foi o ano da Montanha Russa para muita gente.

Cheio de altos e baixos, frio na barriga, enfrentamentos dos nossos medos.

O ano em que começamos a duvidar de nossas dúvidas, questionar nossas perguntas (“será que estou fazendo as perguntas corretamente?’), observar a nós mesmos de um lugar de mais amor, gentileza e serenidade.

Muitos de nós estamos começando a entender que não somos nossos problemas, nosso berço, nosso currículo, nem nosso corpo (ou embalagem, como costumo dizer).

Estamos finalmente iniciando um processo de levarmos Luz às nossas sombras.
De acolhermos aqueles sentimentos que até então mantínhamos escondidos, no cativeiro do nosso ser, para que ninguém mais os visse e descobrisse nosso lado feio: aquele lado obscuro que sente raiva, tristeza, ciúme, inveja, apego.
Finalmente começamos a honrar e acolher a constatação de que às vezes nos deprimimos, ou nos sentimos contrariados, irritados, derrubados.

E mesmo assim continuamos inteiros, lindos e perfeitos:

Começamos a entender que, como num controle remoto, viemos com muitas funções, e são todas nossas de fábrica.

Claro que podemos usar aquelas que melhor nos convêm com mais frequência, mas todos os nossos botões são importantes, necessários, e como num álbum de figurinhas “fazem parte integrante da obra e não podem ser vendidos separadamente”.

Olhando para os últimos doze meses, meu ano foi repleto de sentimentos.
Acredito que esta seja a melhor definição para meu 2017.

Nunca chorei tanto, gargalhei tanto, senti coisas que nem sabia que um ser humano poderia sentir: um amor descabido, júbilo, apego, saudade… tudo isso numa altíssima intensidade.

Passeei do Caos ao Olimpo, fui da da Consolação ao Paraíso. Bati nos extremos, o superior e o inferior. Muitas e repetidas vezes. Com e sem observadores. Sozinha e acompanhada.

Escrevendo isto tudo aqui, sinto que talvez eu esteja saindo da adolescência do sentir (e pretendo escrever sobre isso em breve. Ou não, porque agora já não me imponho mais regras).
Esta adolescência fez com que a intensidade de toda a experiência estivesse à flor da pele, numa espécie de lembrete de que escolhemos participar desta aventura aqui na Terra para um jornada do sentir.

É isso! Esta é nossa jornada do sentir.

Sentir como uma confirmação de que estamos vivendo e aprendendo, e não mais sobrevivendo e lutando.

Sentir para lembrarmos que temos muito mais do que 5 ou 6 sentidos (muito mais mesmo, segundo o mestre Adamus são 200 mil, e agora eles começam a ser revelados a nós).

Sentir para curtir, esta seria minha melhor definição.

Podemos sentir tudo – absolutamente tudo, até dor – sem sofrimento!
Apenas conscientes de que podemos escolher que não somos nossa dor. Somos o ser que aprende e evolui com ela.

Ainda ontem ouvia um áudio do Kryon em que ele traduzia para nós, de forma muito simples e assertiva, o que era a Verdade.
Sim, esta Verdade que perseguimos, buscamos, pela qual muitos de nós luta e discute.

E ele dizia que Verdade é Amor.

Aquilo que me nocauteou de tal modo, que alguns informações foram se aglomerando e fazendo total sentido:

Um Curso em Milagres diz:

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.

E diz também que O pecado é definido como “falta de amor”.

Juntando estas peças todas, começamos a vislumbrar um pedacinho bem colorido do quebra-cabeça da vida!

2017 é um ano que para muitos, ficará na memória. Porque trouxe muito mergulho interno, muitas lições sobre quem realmente somos, sobre nossa maneira antiga (e uma nova forma) de ser e de ver o mundo.

2017 foi intenso, verdadeiro, marcante.

Talvez não pelos motivos que desejávamos, mas pelos motivos com os quais precisávamos nos deparar nesta etapa do processo de evolução.

Para mim, se houvesse uma prateleira com o livro de cada ano, 2017 estaria num livro com uma capa dura bem linda, e com aqueles frisos dourados nas laterais de cada folha.

Porque 2017 não foi fácil, mas foi extremamente transformador, e nos conduziu lindamente a uma estrada que nos mostra o caminho da volta pra casa.

Este ano, uma das minhas mentoradas me apresentou a música abaixo, que eu guardei no coração, junto com todas as belas lições que aprendi com ela. Aproveito para partilhar a letra e sua tradução aqui com você.

Porque, como dizia o poeta, o ano novo pode ser celebrado por cada um de nós todos os dias, desde que apreciemos a vida e escolhamos nos fazermos novos!

Ouça a música aqui!

Feliz Natal!

Que seu mais importante look nestas festas sejam suas lindas Lentes de Amor!

E que em 2018 você tenha 525.600 minutos de pura Harmonia, Luz, Amor, Bênçãos, Saúde, Prosperidade e Abundância!

Com amor, e gratidão por ter você ao meu lado nesta fantástica jornada chamada vida e nesta deliciosa aventura do Autoconhecimento Criativo,

Ana

 

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