Quem de nós nunca perdeu uns bons minutinhos, vários neurônios e muita energia com o tal do “e se…“?!
E se eu tivesse feito outro curso, outra formação, escolhido outra carreira… Como seria minha vida?
E se eu tivesse / não tivesse dito aquilo naquela hora?
E se eu tivesse / não tivesse aceitado aquela proposta de emprego?
Se eu tivesse nascido em outro país / fosse filho de fulano, seria mais fácil
E se eu tivesse / não tivesse tido aquele relacionamento?
E se eu tivesse nascido mais alto / baixo / magro / gordo / rico / inteligente…?
Se eu fosse mais alto(a), certamente seria mais ________ (descreva sua ilusão aqui)
E se…. _____________________ (insira aqui sua frase mais comum)
O fato é que o “se” e o “e se” são muito traiçoeiros e já mataram muita gente em vida, levando pessoas a sobreviverem em meio às suas dúvidas e questionamentos sobre decisões ou situações passadas.
Porque a viagem ao “se” e ao “e se” pode parecer inofensiva, mas tem muita gente que vai pra lá e nunca mais consegue voltar ao normal, ao presente.
Gente que vive constantemente no mundo do “se” costuma ter um diálogo interno cheio de dúvidas, inseguranças, julgamentos e críticas sobre si mesmo e sobre as decisões tomadas.
Quando fazemos uma viagem ao planeta “se” e resolvemos ficar mais tempo por lá do que o indicado (no máximo, frações de segundos, ao meu ver – e se possível, não pise lá, seria meu conselho mais acertado!) costuma se perder nos ardilosos labirintos que por lá se formam.
Mas o uso desta palavrinha tem vacina! (e olha que vacina anda na moda nestes tempos de mosquitos-causadores-de-quase-todos-os-males-do-universo).
A vacina, como todo bom antídoto, é usar o próprio “se” no seu sistema, de forma mais leve e diluída, em benefício próprio!
Qualquer pessoa pode tomá-la – e o melhor – ela é gratuita e não requer que ninguém seja espetado por uma agulha.
A vacina é a seguinte:
Pega-se a partícula “se” da frase;
Agora preste muita atenção: você mesmo irá se autoaplicar o componente “se”
De que forma?
Você fará uma lista (sim, amo listas!) de tudo que que deseja receber, ganhar, ser, etc.
Na sequência, você usará o “se” como pronome reflexivo.
Traduzindo: você acoplará o “se” a cada verbo desejado.
Por exemplo:
Se meu chefe me valorizasse, eu seria mais feliz.
Com a vacina fica: valorize-se
Quando alguém me amar, eu me sentirei pleno(a)
Com a vacina fica: ame-se
E se eu fosse mais respeitado no trabalho?
Com a vacina fica: respeite-se
Se eu tivesse coragem seria mais fácil
Com a vacina: encoraje-se
E seu eu tivesse liberdade de fazer o que realmente quero?
Com a vacina fica: liberte-se
Sabe o que separa você da sua plenitude, em praticamente 100% dos casos?
Você mesmo, seus pensamentos e sentimentos sobre… você!
Este exercício simples e até bobo pode fazer maravilhas por você.
Ele é capaz de te empoderar daquilo que você já é, e apenas não está conseguindo enxergar.
Experimente usar o “se” de uma nova forma.
E divirta-se, ilumine-se, alegre-se, liberte-se e, sobretudo, transforme-se.
Na pessoa que você merece ser, e com quem você mesmo merece conviver.
Tudo o que você precisa para ser feliz já está dentro de você.
6 Comentários para "Como fazer um melhor uso do “Se”"
Seus posts estão a cada dia melhores! Me ajudam muito! 🙂
Fico MUITO contente em ouvir!!! 🙂
Perfeito!!! Vacina milagrosa! 🌟
E nem doi, né? rsrs
Parabéns! Ótimo artigo! Muitas vezes nos escondemos tanto atrás do ‘e se’ que nos esquecemos que tudo depende mesmo de nós mesmos. Obrigada por compartilhar conosco!
Este empoderamento é a chave de um novo mundo! 🙂
Gratidão por sua visita aqui, Jeniffer!