Acabei de fazer este post lá no insta (aqui ele está maiorzinho porque lá tem restrição de caracteres de texto).
Lá eu fiz uma brincadeira com uma tradução bem mal feita e fantasiosa da expressão, que em Inglês macarrônico ficou: What to do when you wake up with the female monkey.
Abaixo o texto com as reflexões de hoje:
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Ana, afinal esta página aqui é de que, pra que, pra quem?
É pra você, mesmo! Pra você que está descobrindo que merece viver uma vida de verdade: com altos e baixos, conquistas e derrapadas, confiando que você é amado, amparado, e está sempre no caminho certo.
Sempre?! Sim, porque como vejo hoje, não há caminho errado.
Ok, até acho que há: caminho errado pra mim (no meu ponto de vista atual, que pode mudar daqui a 30 minutos se eu encontra algo mais mágico) é aquele que nos esgota, entristece, suga nossa energia.
Estamos entrando numa nova era, em que os mestres, gurus e salvadores estão saindo de cena para darem espaço aos verdadeiros mestres: a Sabedoria que nos habita. E novamente recorro àquele ditado batido que ouvimos a vida toda: as coisas mais importantes / a resposta / o caminho está dentro de nós.
Hoje acordei com a macaca. Sabe por que?! Porque ontem minha BFF @rafamanzo disse que estava fazendo uma limpa gigante nas coisas dela e se desapegando de um mundo de coisas que não usa. Então eu, do auge da minha esperteza fiz o que?!?! Adivinhe! Comecei a me cobrar por fazer o mesmo. Só que pra mim este movimento é complexo. Sou taurina, apegada, as roupas todas do meu armário são lindas, me cabem, e blá blá blá. Meus pensamentos começaram a me pressionar, machucar, estressar.
E o que isso tem a ver com a Rafa? Nada, claro. Ela só trouxe a informação necessária para que eu pudesse olhar para mais algumas das minhas sombras. Porque eu adoraria ser aquela pessoa que colocar tudo em caixas, sem olhar pra trás, e sai em seu conversível soltando trajes, echarpes e cachecóis dourados e cintilantes pelo caminho (uau, me senti a Priscila, a rainha do deserto agora).
Então, quando você passa por este processo (de estar cara a cara com a sua macaca), o que fazer?
Ouça seu ego gritando, cobrando, te pressionando antes de qualquer coisa. Deixe seu lado humano espernear à vontade. Não contra-argumente. Apenas ouça. E pondere: isso é mesmo um problema pra mim? Eu realmente preciso resolver isso se não meu mundo acaba? Que outras formas existem de eu fazer esse negócio DO MEU JEITO, de uma forma que seja gentil e amorosa pra mim?
Sua vida é sobre você, não sobre você copiando as coisas que os outros fazem.
Faça amizade com sua macaca.
Eu mesma fiz. Conversamos à beça esta manhã, demos muita risada e agora estamos indo almoçar na padoca. Ela faz questões de comer banana frita.