Andando em círculos? Pode ser a vida te tirando pra dançar!

Neste processo chamado vida, os caminhos nem sempre são retos, óbvios, diretos.
Muitas vezes há tantas opções, que nos perdemos quando nos deparamos com tantas bifurcações, atalhos, entradas, saídas, pontes e retornos.
As escolhas existem (sim, elas estão e sempre estarão lá) mas não há placas sinalizadoras claras sobre onde cada caminho vai dar.

E é aí que por muitas vezes travamos.

Perdemos a clareza, cessamos o movimento. Passamos horas, dias, semanas avaliando, analisando, refletindo.
Para onde ir? Que passo dar? Em que direção caminhar agora?

Pesamos os prós e contras de trajetos que só conheceremos durante a caminhada.

E para não dar a impressão de que estamos paralisados, no auge de nossa ansiedade, ficamos indo pra lá e pra cá, sem efetivamente adentrarmos um caminho, sem sairmos do lugar, apenas desperdiçando tempo e energia.

Você já se sentiu indo de um lado pro outro, sem saber o que fazer, como se estivesse andando em círculos?

Aposto que sim! Vez ou outra é inevitável, todos entramos neste tipo de curto circuito mental, e nossa mente dá um “tilt”.

Nestes casos, em que estamos muito focados em resultados, a razão costuma assumir o controle e a vida perde a cor e a leveza, não é mesmo?

Ficamos tensos, exaustos, descontentes e impacientes.
Tudo começa a se transformar em problema, em obstáculo.

Mas por quê?

Queremos alcançar o objetivo, resultado, chegar ao destino final de qualquer maneira, a qualquer custo, e de preferência o mais rápido possível.

Para que possamos imediatamente criar outro objetivo, recomeçar tudo, e fazer a mesma coisa. Para termos alguns segundos ou minutos de glória a celebrar. E outros, e outros e mais outros.

Mas será que fomos idealizados para sermos meros cumpridores de metas? E para trilharmos os caminhos mais rápidos, óbvios e práticos?

Parece que estas coisas não nos preenchem com plenitude.

Não fomos criados para sermos máquinas de comemorações e prazeres instantâneos.
Nossa humanidade traz componentes bem mais requentados: sentimentos, emoções, amor, empatia, coração…

Constantemente nos esquecemos que não estamos aqui para sermos batedores de metas 100% racionais.

Razão e emoção devem estar em equilíbrio para que a vida plena aconteça.
É necessário encontrar prazer no processo, e beleza e diversão na caminhada.

Então, o que fazer quando estiver se sentido a mais perdida das almas, e o mundo estiver cinza, entediante e parecer não haver saída?

Se você não souber pra onde ir, e sentir que você não está saindo do lugar, a vida estiver extremamente sem graça e você se sentir sem poder de decisão… apenas dance!

Mude a vibração, agite suas células, oxigene seu cérebro.
Uma única música é suficiente pra mudar sua frequência de atração!

Da próxima vez em que você se sentir sem rumo, dando passos desencontrados em movimentos descompassados, lembre-se: é apenas a vida tirando seu foco das pré-ocupações e te convidando pra dançar.

Hoje, “coloque seus sapatos vermelhos” e dance!

Sentir-se perdido ou convidado a bailar é também uma escolha sua.
Se você não está dançando, é porque simplesmente não parou para ouvir a música da vida.

 

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Mais sobre a música da vida:

Há música em tudo, você ainda não se deu conta?

Na voz da pessoa que você mais ama – ligue pra ela e ouça,
Há música dentro de você – silencie e ouça sua respiração,
Há música num abraço – experimente sentir as batidas do coração do outro num abraço apertado,
Há música nas árvores – lindos albergues de pássaros em festa,
Há música em tudo que você quiser. Basta fechar os olhos e ouvir com o coração.

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Que você tenha uma vida cheia de som, música e movimento!

Agora e sempre!

Ana

Clique aqui para ouvir a música inspiração deste post e começar já a dançar!



  • Eu sorri quando li o título do seu texto. Estou numa jornada em busca de meus objetivos, mas adentrei num ciclo onde as coisas não dependem unicamente de mim. Então vezes ou outras, parece realmente que tudo que faço, não me leva para o próximo nível. Apesar de ter conquistado certas vitórias até importantes para mim. Mas enfim, Foi ótimo ler, seu texto, me fez sorrir, ao perceber que estou dançando com a vida. Obrigado!

    Se quiser saber, o que andei ouvindo hoje, procure por Otis Redding – These Arms of Mine.
    Boa noite!

    • André, é um prazer recebê-lo aqui, em minha casa online.
      Volte para outros “cafés virtuais”, certamente temos muito a trocar!

      Obs: amei a música que você indicou!

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