Enfim, este dia chegou: o dia de experimentar o tal do Yoga.

Tive muitos desafios até chegar a este ponto. O primeiro foi aceitar que Yoga é um substantivo masculino. Foram anos e anos de terapia. O segundo, de falar Yoga com o “o” fechado. Assim: i-ô-ga.

Gente do ceu, complexo isso tudo.

Mas voltemos o foco ao que realmente interessa: foi hoje!

Marquei assim, em cima da hora. Mandei um WhatsApp ontem no fim do dia, pedindo pra participar da aula de hoje às 9h.

O pessoal do Su Casa, como sempre, foi incrível e extremamente atencioso e gentil.

E então, hoje, às 8:50, lá estava eu.

Bermuda de malha molinha na bolsa, camiseta e meinha antiderrapante.

A flexibilidade? Não levei, gente! E nem é porque esqueci… é que não tenho, mesmo!

Mas a professora Teresa foi um doce!

Explicou tudo com muita paciência e gentileza, e lá fomos nós.

A turma estava até que cheia – umas 4 moças incríveis além de mim (incríveis porque conseguiam colocar a mão no pé! Isso pra mim é um fato extraordinário).

Minhas percepções sobre a aula:

Yoga é uma delícia! Faz com que você se concentre no agora, no seu corpo, na sua respiração.

Você testará seu corpo, e se tiver amorosidade e paciência com seus limites, dará bastante risada.

Os exercícios de alongamento foram muito gostosos, embora eu tenha me enroscado em mim mesma na maioria deles. E os de equilíbrio, me fizeram perceber como não temos quase que domínio algum sobre esta máquina maravilhosa e perfeita que é nosso corpo.

Então o que temos aqui:

Foco – Durante a aula, você tem que estar focado. Na respiração, nas poses (posturas), no movimento;

Equilíbrio – Você sente músculos que nem sabia que existiam… no seu próprio corpo, e aos poucos ganha força e flexibilidade, de modo que possa confiar nele para poses mais, digamos assim, radicais (e lindas!);

Consciência corporal – Durante as posturas (os famosos Ásanas), você toma consciência dos seus limites e das suas habilidades, é gostoso sentir que houve uma evolução ao final de cada aula;

Presença – Ao fazer os exercícios, você se sentirá presente e comandando cada pedacinho do seu corpo, numa verdadeira coreografia, observando a si mesmo, seus próprios movimentos e o meio em que se encontra, tudo isso se fundindo e formando o Agora;

Coordenação – Os exercícios são feitos com o corpo todo, e espelhados sempre dos dois lados. Assim, temos mãos, pés, tronco, pescoço trabalhando em harmonia, como numa dança, com um objetivo comum;

Meditação – Fazer tudo isso acaba sendo uma grande meditação, pois não sobra espaço para você pensar em outras coisas que não tudo o que está acontecendo ali na aula.

 

Estar aquela uma horinha lá, por inteiro, trabalhando tudo isso foi realmente muito especial.

É muito amor você dedicar um tempo para cuidar do seu templo sagrado: seu corpo, que o carrega pra cima e pra baixo, funcionando 24h por dia, 7 dias por semana, sem nossa inervenção, sem reclamação e praticamente sem pausas!

Eu tinha tentando fazer Pilates antes, mas aquelas repetições me matam.

Gosto mais de exercícios fluidos, com movimentos não tão repetitivos, em que trabalhamos mente, corpo e coração ao mesmo tempo. Sem perder o encanto, podendo imaginar coisas lindas e sensacionais durante os movimentos.

Eu amei “o Iôga”. E espero que ele me receba de braços abertos (e com as palmas das mãos viradas pra cima, em agradecimento à magia da vida) também!

Estou radiante que uma Ana mais equilibrada, flexível e centrada vem aí.

Até o próximo post!

Ana