Reflexão com Meditação Guiada de presente de dia das crianças pra você

Hora do confessionário: às vezes eu me pego contando mentiras a mim mesma. Sobre mim. Sobre meu potencial. Sobre minhas capacidades, habilidades, talentos. Que eu não consigo, não posso, não é pra mim, que não sou como fulana ou beltrano…

Sim, amados, como grande parte de nós, eu também caio nas armadilhas da autossabotagem de vez em quando.
E nesses momentos, eu fico me comparando, julgando meu jeito de ser, e tento me encaixar no que eu acho que é certo (não pra mim, mas para os outros). Eu diria que este comportamento advém do vício de agradarmos, de sermos amados, aceitos, que nos foi ensinado desde pequenos. E não é de se estranhar, afinal quando crianças, somos elogiados quando atentemos as expectativas e “fazemos o certo”, e levamos bronca ou somos repreendidos quando fazemos a coisa “errada”. Quem definiu o certo ou o errado? Provavelmente os pais dos pais dos pais da pessoa que está lidando com aquela criança.

Que mentiras eu venho me contando que me enfraquecem, que me impedem de ser, ver e viver a grandiosidade do que eu realmente sou? Que rótulos colocaram em mim que ainda estou carregando, e apertando contra a superfície do meu ser, de modo que fiquem cada vez mais grudados na pessoa frágil e pequena que eu penso que sou?
Quando eu me diminuo, eu posso ficar na minha zona de conforto, eu não preciso mudar, não preciso crescer, evoluir, me destacar. E ao fazer isso eu me preservo, deixando de ser alvo de críticas e julgamentos daqueles que não têm coragem de ser quem realmente vieram ser. Mas não foi pra isso que eu vim. Nem você. E sabemos ambos disso!

Missão Possível:

Neste mês da criança, tenho um convite a todos nós (a mim mesma, inclusive): como seria quebrar as regras os outros criaram para seguirmos, cumprirmos, atendermos e começarmos, como adultos que somos hoje, a criar novas regras para nós mesmos?
Como seria o adulto que nos habita reformular as diretrizes, os comportamentos, os hábitos para nossa criança interior e o adulto que nos tornamos seguirem a partir de agora? 

É possível libertarmos a criança interior que nos habita de regras obsoletas ditadas por nosso passado. Começa com uma simples escolha.
O que você escolhe?

E aproveitando o mês da criança:

Que adulto eu tenho sido para minha criança interior?
Um adulto inovador, com mente repleta de possibilidades, oortunidades, autenticidade, originalidade e liberdade? Ou um adulto castrador, com posições engessadas, opiniões cravadas em pedra, imutáveis porque aprendi que “uma pessoa que tem personalidade” luta por seu ponto de vista e se agarra às suas convicções, defendendo-as custo o que custar?

#aconteceucomigo:
Eu, Ana, nos últimos tempos tenho defendido meu direito de mudar de opinião quantas vezes eu achar necessárias, sempre que entender encontrar uma nova opinião que contribua mais comigo, e que me permita ser uma maior contribuição para o mundo.
Como isto soa pra você?

Presente pra você!

Acabei de gravar uma Meditação de presente de dia das crianças para a minha mentoria do Programa Eu Soul (mentoria para despertos). Se você quiser conhecê-la e baixe-la gratuitamente, clique aqui. Fica de presente pra você (e pra sua criança interior) também!



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