O novo humano: você é um?

Estamos vivendo tempos de mudança, transformações profundas na nossa forma de nos vermos e de vermos o mundo.

Tempos de um novo pensar, sentir, fazer, falar e vibrar.

Para onde estamos indo, não há espaço para uma velha – e a cada dia mais antiquada – forma de ser.

O novo humano é Mestre de Si Mesmo, íntegro à sua verdade, às suas vontades, desejos e sonhos.

E aqui não estou falando de vontades vaidosas ou prazeres que impliquem em poder sobre outros, sobre algo ou alguém.

O novo humano conhece bem suas fraquezas, a ponto de ter permitido que cada ferida sua tenha cicatrizado.
Conhece a beleza da vulnerabilidade, e a força de se fazer igual aos outros, sendo ao mesmo tempo único e parte de um todo.

Ama a si mesmo em primeiro lugar, porque entendeu o que significa “amar ao próprio como a si mesmo”, e sabe que não há como dar ou transbordar aquilo que não se tem.

O novo humano não tem mais medo de sua humanidade, nem daquilo que ele eventualmente poderia fazer se tivesse muito dinheiro, poder ou uma arma na mão.
O humano da nova era confia em si, é seu melhor amigo, sabe que pode contar consigo mesmo sempre – afinal, sempre foi assim, não foi?
E se ele não confiar em si, quem irá confiar nele e em quem poderá confiar?!

O novo humano sabe que é atemporal, infinito, e que a morte transcende esta vida. Sabe que é eterno, pois o Criador não teria criado Centelhas Divinas, partes de si se experimentando de novas e diferentes formas, que fossem descartáveis, como se não tivessem valor algum.

O novo humano sabe qual a sua missão: olhar para trás e honrar, validar, amar, perdoar, acolher, respeitar e validar cada escolha, cada fato, situação, lição, experiência, relacionamento.
Ele sabe que não existe certo ou errado. Como uma criança que aprende a andar, existem apenas etapas do processo.

O novo humano compreende que nada nem ninguém pode machucá-lo, humilhá-lo, desrespeitá-lo sem seu consentimento, pois entende que a opinião do outro é apenas um ponto de vista de terceiros, que não reflete quem ele é.

O novo humano se lembrou de que, se nem ele sabe muito ao certo quem é, o outro não poderia saber nada dele também.
Assim, ele entende que aquilo que o outro fala dele, pertence ao outro, não a ele. E pensa: “se nem eu sei quem sou, como o outro haveria de saber?” e devolve ao outro aquilo que é dele: sua opinião, seus julgamentos e críticas, porém o faz sem raiva ou ressentimentos, afinal, o que o outro fala é a maneira como ele mesmo se vê e vê a vida.

O novo humano aprendeu a olhar com carinho, gentileza e amorosidade para partes suas que lhe ensinaram serem horrorosas, impuras, absurdas e impublicáveis: ele reconhece sentir inveja, vaidade, ciúme, possessividade, apego, raiva, ódio, vontade de trucidar o outro em pensamento, e no lugar de se julgar, criticar, punir por tais pensamentos, ele dá risada, acolhendo sua humanidade, e observando o que aqueles sentimentos estão vindo mostrar que está na hora de ser curado.

O novo humano entende que todos são seus espelhos e mestres: aqueles que o amam estão a mostrar o amor que ele traz dentro de si. Aqueles que o incomodam estão a mostrar aquilo que está na hora de ser acolhido, honrado e curado em si mesmo.

Ele entende que não há “nós contra eles”, que nada nem ninguém está querendo derrubá-lo, pois tudo está servindo a ele como um grande espelho do que está na hora de olhar em si mesmo com olhos de amor e compaixão.

O novo humano descobriu que pode parar de tentar ser perfeito – afinal, este planeta não é lugar para isso.

Ele também começou a desconfiar que aquilo que esperam dele é na verdade mera expectativa dos outros, e que nada tem a ver com aquilo que ele veio efetivamente fazer aqui nesta vida.

O novo humano está tirando os véus e começando a se questionar sobre tudo que lhe disseram que é certo, errado, que é mau ou bom, que “tem que ser assim” ou que “precisa ser assim”, ou ainda que “é assim porque sempre foi assim”.

Ele entende que o caminho do outro é do outro. E o seu é exclusivo, e deverá ser descortinado por ele mesmo.

O novo humano está experimentando parar de se torturar, de se corromper, de se machucar e está sendo mais fiel e leal a si mesmo: está parando de dizer SIM pra todo mundo a fim de ser amado, querido, de parecer uma boa pessoa ou um humano legal, e começando a dizer NÃO para os outros quando tal negativa representar um SIM a si mesmo.

Ele não precisa mais do aval nem da autorização de ninguém para ser ele, para ser feliz, para sentir que está fazendo a coisa certa.

Ele se permite sentir com a mente e pensar com o coração.

O novo humano se cansou de competir, de se comparar, de ficar o tempo todo tentando alcançar sua melhor versão.

Ele entendeu que sua melhor versão é aquela que se ama incondicionalmente, nos dias bons e ruins, quando está no auge, e quando está caído no chão – e que isso faz parte do teatro e da experiência de estar se experimentando humano.
Nos dias de sol ou nas tempestades mais devastadoras ele se ama e se aceita profundamente e completamente, pois sabe que além das nuvens o céu está sempre azul, pleno e sereno. Assim com além dos desafios, reside sua serenidade.

O novo humano sabe que esta realidade funciona assim: o Universo dá a ele mais daquilo que ele mesmo se dá.

Sabe que não adianta ficar esperando o outro salvá-lo, fazê-lo feliz, resolver seus problemas.
Ele faz por si mesmo aquilo que deseja receber dos outros. Afinal, os outros são um reflexo dele.

O novo humano descobriu que tentar salvar o outro, fazer pelo outro é como passar cola numa prova ou fazer a prova do outro: ele tira do outro o direito de ter sua própria experiência, de viver a vida dele e de aprender a lição, e ao mesmo tempo deixa de cumprir sua missão, que é cuidar de si, fazer por si, redescobrir a luz, o amor, e a potência de ação, a capacidade de sonhar e materializar que residem em si mesmo.

O novo humano está despertando e também se deu conta de que este processo não fácil, nem é pra qualquer um. Percebeu que, ao contrário do que ele pensava, as coisas não ficam mais fáceis.
Mas que ao sair do automático, ele começa a deixar o módulo de sobrevivência e finalmente passa a fazer o que combinou consigo mesmo e com o criador de vir fazer aqui: viver, em sua plenitude, sonhando e materializando, como Deus em Ação, redescobrindo o sagrado em cada pequena ação.

Se você está lendo isso, não importa seu nível de consciência, este é um lembrete de que você escolheu vir se experimentar como Deus em Ação nesta vida. E que, ao fazer isso, você inspirará milhares e até milhões de outros a fazerem o mesmo.

Mas, Ana, como vou fazer isso?!
Apenas sendo você, amando você – do jeitinho que você é, sem tirar nem por.

Eu me amo e aceito, profundamente, completamente, incondicionalmente.
Guarde e use este mantra. Ele irá despertar em você memórias importantes e a sabedoria que você está pronto para receber agora.

E assim é!

Gratidão por estar aqui, por ser você, por existir.
Juntos, estamos promovendo a maior revolução que este planeta já presenciou: a revolução do amor inspirada pelo autoamor!

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Há muitas formas de você começar a viver seu novo humano, integrando as várias partes que compõem o seu ser: seu Eu Humano propriamente dito, seu Eu Mestre (sua Sabedoria) e seu Eu Soul (a Fonte de onde você vem).
Pode contar comigo se desejar para fazermos uma caminhada mais leve, alegre e divertida!




  • Que maravilhoso!
    Lembrei aqui que a frase “eu me amo profundamente e completamente” foi uma das primeiras coisas que você me trouxe na minha primeira sessão, e até hoje me traz muita alegria e aceitação repetir.

    Gratidão ❤️

  • Gratidão minha linda inspiração Ana!! Estou amando muito, viver e estar vivendo minha vida no presente, ESTOU presente e SOU presente à todos que me rodeiam! Beijos com muito amor!!😘💖🌹🌹🌹

  • Eu me amo e aceito, profundamente, completamente, incondicionalmente.

    E assim é!

    Gratidão, Ana!

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