Tudo que me cerca me serve. O tempo todo.

Na Live de ontem no Instagram, falamos sobre Crenças.
Lá, falamos da importância de aceitarmos a realidade como ela se apresenta.
Comentei em algumas ocasiões anteriores com vocês que a Byron Katie, criadora de O Trabalho (uma ferramenta preciosíssima de autoconhecimento que uso pra mim e em alguns atendimentos, e sobre a qual podemos falar posteriormente se você tiver interesse) compreende Deus como sendo a realidade como ela se apresenta a nós. Ela diz que simplesmente confia que Deus é amor e que Deus é bom, e por isso ela escolheu parar de brigar com a realidade, entendendo que ela a todo momento recebe aquilo que é absolutamente perfeito para ela viver. Ela diz que depois que começou a fazer isso, ou seja, depois que parou de resistir à realidade, ou “aquilo que é”, sua vida ficou muito mais leve e plena, e ela se sentiu livre para viver e para ser feliz.

Votando à Live, quis o destino que somente a segunda parte dela ficasse gravada – e você tem até as 20h de hoje (07/10) pra ver ou rever o vídeo lá no meu insta @anapaulabarros.oficial.

Também escolhi acreditar que aconteceu exatamente o que tinha que ter acontecido. A primeira parte não ficou gravada porque… não tinha que ter ficado gravada. Simples assim.

Falamos ontem das Crenças, que elas são as coisas, conceitos, estruturas mentais nas quais acreditamos, e que se tornam uma verdade para nós. A partir disso, criamos ou atraímos nossa realidade com base naquilo que acreditamos.

Por quê? Como?
É simples: há bilhões de informações nos cercando, nos rodeando o tempo todo. O cérebro não é capaz de capturar todas elas. O que ele faz? Ele filtra esses outputs, ou seja, ele faz uma seleção das informações exteriores que irá perceber, receber, absorver. E ele faz isso com base nos filtros ou na programação que nós escolhemos.

Ãh, cuma?? (você pode estar pensando aí rs)

Funciona assim: quando escolhemos acreditar em alguma coisa, aquilo constrói um caminho no nosso cérebro, criando pontos entre nossos neurônios. Para economizar tempo e energia, nossos pensamentos tendem a percorrer caminhos já prontos (caso contrário a cada nova informação recebida, novas sinapses ou conexões neurais teriam que ser construídas do zero).
Pense assim: quando você pega seu carro e vai até o supermercado, é muito mais rápido, prático e fácil ir pelo caminho que você já conhece, do que se aventurar a ir passando por um bairro que você desconhece, ou esperando que uma nova via seja construída.

As Crenças, ou as coisas em que acreditamos, também funcionam como vias. E nosso cérebro é um aparelho de rádio, capaz de se sintonizar em diversas frequências. A freqüência em que eu estiver me sintonizando me trará música, programação, informação daquela “emissora de rádio”. Neste post eu falo disto.

Se eu penso, por exemplo, que é difícil perder peso após os 30 anos, estarei me sintonizando na rádio que toca ou passa informações de como é difícil perder peso após os 30 anos, e aquela informação, crença ou verdade que eu comprei um dia vai sendo confirmada, corroborada por exemplos e provas de que aquilo realmente é verdade e que eu estou certa em acreditar naquilo.

Se eu penso que meu corpo me serve amorosa, divina e perfeitamente, que estou sempre em forma e no peso ideal, por outro lado, estarei me sintonizando na rádio que toca músicas nesta frequência, provando que também estou certa.

Isso tudo estou falando para recapitular um pouco do que conversamos ontem na Live, que (olha uma crença minha aqui) foi feita especial e exclusivamente para as pessoas que puderam estar online comigo ontem, dia 06/10/19 às 18:30.

Por que acredito nisso? Porque esta foi a realidade que me foi apresentada. E eu não posso mudá-la. O que posso fazer é mudar a minha interpretação sobre ela. Posso escolher ficar com raiva e morrer de catapora pelo fato de ter perdido a gravação da primeira parte da Live… Ou posso escolher acreditar que aconteceu o que tinha que acontecer para o Bem Maior, que tudo correu na perfeição divina.

Sempre que tenho opções deste tipo, tenho procurando ficar com aquela que me deixa mais leve, que me traz mais paz, alegria a confiança no processo.
Isso se chama liberdade de escolha. E sabedoria.

É como naquela frase:
Você quer ser feliz (deixar-se fluir com alegria e leveza, sem a necessidade de defender uma opinião ou crença atual com unhas e dentes) ou quer ter razão (provar e confirmar que seus pensamentos – que podem mudar amanhã mesmo – estão certos)?

A dor existe, mas o sofrimento é opcional.

Outro dia mesmo escrevi aqui que o que mais nos machuca não é o evento ou o acontecimento em si, mas as coisas que ficamos pensando e remoendo sobre o acontecido. É como se tivéssemos uma arma apontada por nós mesmos para nossa cabeça, ameaçando disparar – só para nos punirmos quanto a nossos próprios pensamentos negativos, repetitivos, acelerados, obsessivos. É a mente trabalhando contra a mente.
E estando na mente, com um problema criado por ela, não encontramos a saída.

É preciso transcender, ir além da mente para sairmos do problema que ela criou.

Consciência é saber que eu posso, sim, escolher mudar meus pensamentos a hora que eu quiser. Basta eu parar de brigar com eles, parar de alimentá-los e questioná-los com amorosidade e gentileza.
(Nota: se quiser posso te auxiliar neste processo em sessões individuais ou mesmo nos meus cursos online).

Hoje acordei com um e-mail – digamos assim… curioso!
Dei uma olhada nele com olhos de amor (e não de medo) e achei graça, percebendo que era um trote e que ele continha um vírus.

Logo em seguida me lembrei de como eu já fui um dia (medrosa, insegura, desconfiada…).
Pensei então nos impactos que uma mensagem como aquela poderia me causar na época em que eu ainda não tinha descoberto que posso escolher acreditar que o mundo é seguro, amoroso e que tudo está o tempo todo me servindo, para me lembrar de quem Eu Sou (Deus em ação, um anjo tendo uma experiência humana).

Hoje acredito que “O melhor sempre me encontra” (frase daquele Mestre que comentei com vocês na Live) e escolho a crença de que o Universo trabalha pra mim 24/7, ou seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Assim, vi naquela mensagem de e-mail uma ótima oportunidade de trabalharmos nosso autoconhecimento!

Vamos aproveitar então para olharmos para as crenças que estamos trazendo e que estão fazendo parte da nossa programação, ou seja, em que rádio estamos sintonizados agora?

Te convido a usarmos o e-mail pra olharmos pra dentro!

Se você acompanhou a Live desde o começo, viu que falamos do nosso suco de laranja, que a sua doçura e qualidade é responsabilidade de cada um. Este post aqui ilustra bem o conceito, vale a pena dar uma lida nele e salvá-lo pra ler novamente de vez em quando – eu mesma faço isso e ele me traz de volta ao centro, me lembrando que eu tenho as rédeas da minha vida e que posso escolher como me sinto e o que pensar diante dos desafios e dificuldades 😉

Vamos ao e-mail?
Vou compartilhá-lo com você aqui:

Que tipo de suco será que este e-mail nos revela?

Hora de entrar em ação!
Segue o exercício:

  1. Convido você a ler a mensagem, como se você a tivesse recebido, e então te convido a colocar no papel exatamente como se sente.
    Isso mesmo, seja muito honesto e transparente. Imagine que você acordou e viu essa mensagem na sua caixinha de entrada. Descreva como se sente. Sem filtros mesmo, com todos os julgamentos que aparecerem.
  2. Depois, se quiser, partilhe comigo os pensamentos e sentimentos que vieram à tona aqui nos comentários.
    Como se sentiu?
    Que lembranças vieram pra você?
    Que emoções tomaram conta do seu ser?

Usarei as respostas de vocês para me nortear sobre formas de trabalharmos juntos seu autoconhecimento, de modo a encararmos e enfrentarmos nossos fantasminhas com amor e começarmos a iluminar nossas sombras.

Isso é autoconhecimento.
Isso é despertar.
Isso é começar a acessar a consciência e saber que podemos fazer escolhas que nos trazem paz, completude, alegria.

“Trabalhe em si mesmo até que goste de tudo que pense, sente, fala e faz”.

Do meu livro Pequeno Manual de Infinitas Respostas – Gênesis

Eis uma frase que grandes Mestres me ensinaram, que está no meu livro – e que também foi o tema deste meu post de hoje no Instagram.

Como seria sua vida se você gostasse se tudo que pensa, sente, fala e faz?
Já imaginou?

Isso é possível, sim! 
É o que eu tenho praticado e vivido na minha vida.
E é libertador!

Espero sua resposta pra desenvolver conteúdos que te levem cada vez mais pra dentro e sirvam como uma bela passagem de volta pra casa: de volta à sua essência mais linda e autêntica, que é puro amor, luz e alegria!

Com amor,
Ana

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  • Meu sangue ariano já ferveu com a mensagem (hahhaha) pra me dizer que ainda tenho a “mania de perseguição” pra trabalhar tá… O e-mail tem uma cara escancarada de vírus, mas por uns segundos antes de perceber um teria tentado descobrir/imaginar quem é a pessoa rs
    Gratidão por compartilhar ❤️

    • Tenho observado esta guerra interior por aqui também. Quando alguém fala algo e tentamos nos defender, é a guerra se mostrando.
      Estar em paz com pensamentos e sentimentos requer um bom “orai e vigiai”, constante e amoroso.
      Se vocês tiverem interesse, em breve abordaremos este tema com mais profundidade!
      Gratidão por sua preciosa participação e por se permitir expressar sem medo de ser feliz 🙂

  • Acho um ótimo tema, fale mais!!
    Gratidão pelos seus olhinhos generosos que com maestria sabem fazer de todo limão que aparece uma torta com suspiros pra compartilhar com a gente 😍

  • Se eu tivesse recebido esse email, com certeza ficaria curioso, mais cauteloso. Ainda assim meu coração bateu forte rs

    Ficaria pensando nas possibilidades de ser ou não ser vírus e, com que propósito?

    Depois que a poeira de dúvidas causada pelo email acalmarse . Perceberia que se trata de vírus!

    Sempre que eu recebo emails dessa natureza ( vírus), sempre entro em modo de cautela, com cuidado pra não esbarrar o dedo em sei lá… Um link, uma imagem, um boleto, qualquer coisa q eu ache suspeito haha

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