Ah, a Liberdade de ser de Verdade

Alerta de nojinho. Não leia se você acha que pra se iluminar você  tem que seguir rituais, ser fofo, simpático e perfeito.

Ps: se você deseja ser perfeito, procure o guichê mais próximo e compre passagem pra outro planeta. Nesse aqui não vai rolar.

Gosto de ter prazer. Tenho prazer com as coisas mais banais desta vida. 

Gosto de fazer cocô, acho a sensação esplêndida e reconfortante. Aliás, não há nada como um vaso conhecido e aconchegante. Ouço música e escrevo posts – ah, e respondo perguntas de vocês quando estou no banheiro.
Na porta dos meus banheiros tem uma placa escrito “Casa das ideias brilhantes”.
Também curto fazer xixi, acho gostoso sentir a bexiga esvaziar. Já tive cistite no passado zilhões de vezes e sei a bênção que é fazer um xixi claro, fluido e cristalino.

Cavuco meu umbigo, e às vezes saem coisas estanhas de lá hahaha. Gosto do formato do meu umbigo, acho que ele é bem sexy. Também uso meu dedo mindinho pra dar uma geral no meu ouvido. Gosto de tirar cera. Adoro quando saem pedaços grandes e coloridos. Tão lindo e divertido!

Adoro tirar meleca quando o ar tá seco. Elas ficam soltas, grandes e crocantes – calma, eu não como hahaha. Mas a verdade é que se comesse, tudo bem. muitas vezes nós as engolimos mesmo.

Já reparou que inventamos regras do que é certo ou errado? Achamos gostoso beijo na boca, mas o cuspe da pessoa é nojento. Hmmmm sem nexo, né?

Acho soltar pum da hora. Alguns são macios e silenciosos, outros saem imitando uma metralhadora. Ambos proporcionam experiências notáveis e divertidas.

Não tenho mais nojo da minha menstruação. Hoje lido bem com ela. antes, achava uma heresia se alguém visse meu sangue, mesmo que de relance, num cestinho de lixo. Minha mãe me ensinou a esconder. E então achei que era algo vergonhoso. Aliás, adoro o odor do meu ciclo. A minha tem cheiro de chocolate alpino. 

Tenho estria e celulite. Já fiz tanta coisa pra me livrar delas, mas ninguém nunca me ensinou a aceitá-las e amá-las. Quer dizer, meu Mestre, sim. Estamos fazendo as pazes, eu e meu corpo, com viagem interior de lua de mel marcada!

Sou positiva, e minha barriguinha também é. Já briguei muito com ela, hoje apenas a aceito e acaricio. 

Como carne, como MicoDonald’s com toda alegria e gratidão do mundo. Não me culpo nem recrimino por comer nada. Não sou serva de pesquisas sobre comida. A comida me serve. Como tudo com alegria, em festa e celebrando cada pedaço dos alimentos. Como doce pra caramba. De todos os tipos. Sem parcimônia.

Não medito da forma convencional preconizada pelos sábios gurus.
Meditar pra mim é gostar de tudo que penso, sinto, falo e faço (como digo lá no meu livro). 

Não faço oração.
Compreendi que se confio no Criador e se eu também sou Deus, não preciso informar à Consciência o que ela deve fazer. É o contrário: permito que minha Sabedoria e meu Divino mostrem o caminho ao meu Humano.

Pra ser um Humano Divino, um Anjo Humano na Terra compreendi que não é nem nunca foi sobre seguir regras, cumprir rituais, seguir o consenso ou escrituras sagradas de nenhum tipo. Não é sobre ser boazinha, sobre aperfeiçoar o humano, e estirpar coisas consideradas nojentas. Ninguém escreveu um manual sobre como eu posso ser eu. Mas eu posso vivê-lo para então escrevê-lo!

É sobre me amar e aceitar por inteiro, inclusive as coisas que carimbamos como nojentas, e que hoje, compreendo o quão prazerosas, bonitas e sagradas podem ser quando nos permitimos observar, sentir e ser a profundidade e a intensidade de tudo que somos.



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