Era uma vez uma célula do olho.
Muito prestativa, sentiu que o nariz precisava dela, e saiu correndo para ajudá-lo a ser um nariz melhor.
Como eram praticamente vizinhos, sabia que num pulinho estaria com ele.
Assim que se encontraram, disse pra ele como ele, o nariz, deveria fazer para acessar novos aromas, pois tinha feito um curso recentemente sobre o tema. Enquanto fazia de tudo para repassar as informações recebidas no curso ao nariz (era muita teoria!), notou que a unha estava tendo problemas e por conta disso se mostrava bastante chateada.
Mais do que rapidamente, pegou uma hemácia que pegaria a avenida dos Braços Abertos, com ponto final na travessa da Mão Esquerda, viajou até o dedo comprometido e dedicou-se a explicar à unha que ela estava fazendo algumas coisas erradas, que se ela não confiasse em si e na sua natureza, ela continuaria crescendo fraca e quebrando à toa.
A unha ouviu com atenção, pois a célula do olho parecia ter muita autoridade no assunto ao falar com tanta propriedade.
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